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Geografia do Brasil

20 de mar. de 2009

Regiões do Brasil
As Regiões do Brasil são uma divisão que tem caráter legal e que foi proposta pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 1969. O IBGE levou em consideração apenas aspectos naturais na divisão do país, como clima, relevo, vegetação e hidrografia; por essa razão, as regiões também são conhecidas como "regiões naturais do Brasil". Há uma pequena exceção com relação à região Sudeste, que foi criada levando-se parcialmente em conta aspectos humanos (desenvolvimento industrial e urbano). Cada um destes grupos é uma região, e as regiões brasileiras são:


1 • Centro-Oeste, 2 • Nordeste, 3 • Norte, 4 • Sudeste, 5 • Sul
• Região Centro-Oeste, que compõe-se dos estados: Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul e do Distrito Federal. Possui um território de 1 604 852 km² (18,9% do território nacional). Sua população é de cerca de 12 milhões de habitantes.
• Região Nordeste, que compõe-se dos estados: Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. Possui um território de 1 556 001 km² (18,2% do território nacional), dentro dos quais está localizado o Polígono das secas. Sua população é pouco superior a 50 milhões de habitantes.
• Região Norte, que compõe-se dos estados: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Amapá e Tocantins. Possui um território de 3 851 560 km² (45,2% do território nacional), e uma população pouco superior a 14 milhões de habitantes – o que faz dela a região com menor densidade demográfica.
• Região Sudeste, que compõe-se dos estados: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo. Possui um território de 927 286 km² (10,6% do território nacional). Sua população é de cerca de 77 milhões de habitantes.
• Região Sul, que compõe-se dos estados: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Possui um território de 575 316 km² (6,8% do território nacional) e sua população é de mais de 26 milhões de habitantes.
Os limites das regiões sempre coincidem com limites de estados, não havendo estados que se espalhem por duas regiões.
A área correspondente ao estado de Tocantins (integrante da região Norte), por ter sido originária do desmembrado de Goiás (Centro-Oeste), foi a última alteração na delimitação das regiões brasileiras.
Atualmente, muitos geográfos e cientistas sociais preferem a divisão geoeconômica proposta por Pedro Pinchas Geiger em 1967, que leva em conta os aspectos naturais e humanos. Essa divisão consiste de três regiões e suas fronteiras não coincidem com as fronteiras estaduais, a saber: Amazônia, Centro-Sul e Nordeste.

Geografia


Estados do Nordeste (em sentido horário):
1 • Maranhão, 2 • Piauí, 3 • Ceará, 4 • Rio Grande do Norte, 5 • Paraíba, 6 • Pernambuco, 7 • Alagoas, 8 • Sergipe e 9 • Bahia.
A área do Nordeste brasileiro é de aproximadamente 1.558.196 km², equivalente a 18% do território nacional e é a região que possui a maior costa litorânea. Um fato interessante é que a região possui os estados com a maior e a menor costa litorânea, respectivamente Bahia, com 932 km de litoral e Piauí, com 60 km de litoral. A região toda possui 3.338 km de praias.
Está situado entre os paralelos de 01° 02' 30" de latitude norte e 18° 20' 07" de latitude sul e entre os meridianos de 34° 47' 30" e 48° 45' 24" a oeste do meridiano de Greenwich. Limita-se a norte e a leste com o oceano Atlântico; ao sul com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo e a oeste com os estados do Pará, Tocantins e Goiás.
Relevo


Vista do morro Pai Inácio, na chapada Diamantina/BA.
Uma das características importantes do relevo nordestino é a existência de dois antigos e extensos planaltos, o Borborema e a bacia do rio Parnaíba e de algumas áreas altas e planas que formam as chamadas chapadas, como a Diamantina e a Araripe. Entre essas regiões ficam algumas depressões, nas quais está localizado o sertão, que é uma região de clima semi-árido.
Segundo o professor Jurandyr Ross, que com sua equipe compilou informações do Projeto Radam (Radar da Amazônia) e mostrou uma divisão do relevo brasileiro mais rica e subdivida em 28 unidades, no Nordeste ficam localizados os já citados planalto da Borborema e planaltos e chapadas da bacia do rio Parnaíba, a Depressão Sertaneja e do São Francisco e parte dos planaltos e serras do Atlântico-Leste-Sudeste, além das planícies e tabuleiros Litorâneos.
Clima


Praia de Boa Viagem - Recife.
A região Nordeste do Brasil, apresenta temperaturas elevadas cuja média anual varia de 20° a 28°C. Nas áreas situadas acima de 200 metros e no litoral oriental as temperaturas variam de 24° a 26°C. As médias anuais inferiores a 20°C encontram-se nas áreas mais elevadas da chapada Diamantina e do planalto da Borborema. O índice de precipitação anual varia de 300 a 2.000 mm. Três dos quatro tipos de climas que existem no Brasil estão presentes no Nordeste, são eles:
• Clima Equatorial Úmido: presente em uma pequena parte do estado do Maranhão, na divisa com o Pará;
• Clima Litorâneo Úmido: presente do litoral da Bahia ao do Rio Grande do Norte;
• Clima Tropical: presente nos estados da Bahia, Ceará, Maranhão e Piauí;
• Clima Tropical Semi-árido: presente em todo o sertão nordestino.





Vegetação


Carnaúbas em Quixeré/CE, aquela que é uma das espécies mais importantes da Mata dos Cocais.


A caatinga, vegetação típica do Sertão nordestino.
A vegetação nordestina é bastante rica e diversificada, vai desde a Mata Atlântica no litoral à Mata dos Cocais no Meio-Norte, ecossistemas como os manguezais, a caatinga, o cerrado, as restingas, dentre outros, possuem fauna e flora exuberantes, diversas espécies endêmicas, uma boa parte da vida no planeta e animais ameaçados de extinção.
• Mata Atlântica: também chamada de Floresta tropical úmida de encosta, a mata atlântica estendia-se originalmente do Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, em consequência dos desmatamentos, que ocorreram em função, principalmente, da indústria açúcareira, hoje só resta cerca de 5% da vegetação original, dispersas em "ilhas". Foi na mata atlântica nordestina que começou o processo de extração do pau-brasil.
• Mata dos Cocais: formação vegetal de transição entre os climas semi-árido, equatorial e tropical. As espécies principais são o babaçu e a carnaúba, os estados abrangidos por esse tipo de vegetação são o Maranhão, o Piauí, o Rio Grande do Norte, parte do Ceará e o Tocantins na região Norte. Representa menos de 3% da área do Brasil.
• Cerrado: ocupa 25% do território brasileiro, mas no Nordeste só abrange o sul do estado do Maranhão e o oeste da Bahia. Apresenta árvores de baixo porte, com galhos retorcidos, no chão é coberto por gramíneas e apresenta um solo de alta acidez.
• Caatinga: vegetação típica do sertão, suas principais espécies são o pereiro, a aroeira, o aveloz e as cactáceas. É uma formação de vegetais xerófitos (vegetais de regiões secas), mas é muito rica ecologicamente.
• Vegetação Litorânea e Matas Ciliares: por último, mas não menos importante. Na categoria de vegetação litorânea podemos incluir os mangues, que é um riquíssimo ecossistema, local de moradia e reprodução dos caranguejos e importante para a preservação de rios, lagoas; também podemos incluir as restingas e as dunas que são cenários bem conhecidos do Nordeste; Já as matas ciliares ou matas-galerias são comuns em regiões de cerrados, mas também podem ser vistas na Zona da Mata, são pequenas florestas que acompanham as margens dos rios, onde existe maior concetração de materiais orgânicos no solo, funcionam como uma proteção para os rios e mares.
Hidrografia


Trecho do rio São Francisco, muito apreciado por banhistas.
O Nordeste possui importantes bacias hidrográficas, dentre as quais podemos destacar:
• Bacia do São Francisco: é a principal da região, formada pelos rios São Francisco e seus afluentes. São praticadas atividades de pesca, navegação e produção de energia elétrica pelas hidrelétricas de Três Marias, Sobradinho, Paulo Afonso e Xingó, delimita as divisas naturais de Bahia com Pernambuco e também de Sergipe e Alagoas, que é onde está localizada sua foz.
• Bacia do Parnaíba: é a segunda mais importante, ocupando uma área de cerca de 344.112 km² (3,9% do território nacional) e drena quase todo o estado do Piauí, parte do Maranhão e Ceará. O rio Parnaíba é um dos poucos no mundo a possuir um delta em mar aberto, com uma área de manguezal de, aproximadamente, 2.700 km².
• Bacia do Atlântico Nordeste Oriental: ocupa uma área de 287.384 km², que abrange os estados do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Alagoas. Os rios principais são o Jaguaribe, Piranhas-Açú, Capibaribe, Acaraú, Curimataú, Mundaú, Paraíba e Una.
• Bacia do Atlântico Nordeste Ocidental: situada entre o Nordeste e a região Norte, fica localizada, quase que em sua totalidade, no estado do Maranhão. Algumas de suas sub-bacias constituem ricos ecossistemas, como manguezais, babaçuais, várzeas, etc.
• Bacia do Atlântico Leste: compreende uma área de 364.677 km², dividida entre 2 estados do Nordeste (Bahia e Sergipe) e dois do Sudeste (Minas Gerais e Espírito Santo). Na bacia, a pesca é utilizada como atividade de subsistência.
Zonas geográficas (sub-regiões)


Sub-regiões do Nordeste: 1 • Meio norte,
2 • Sertão, 3 • Agreste e 4 • Zona da Mata
Para que se pudesse analisar de forma mais fácil as características da região Nordeste, o IBGE dividiu a região em quatro zonas:
• Meio-norte: o meio-norte é uma faixa de transição entre a Amazônia e o sertão, abrange os estados do Maranhão e Piauí, também é chamada de Mata dos Cocais, devido as palmeiras de babaçu e carnaúba, no litoral chove cerca de 2.000 mm anuais, indo mais para o leste e/ou para o interior esse número cai para 1.500 mm anuais, já no sul do Piauí, uma região mais parecida com o sertão só chove 700 mm por ano, em média.
A Zona da Mata ocupa a parte oriental da região Nordeste, área dominada pelo clima tropical úmido (quente e chuvoso).A pluviosidade é elevada, em torno de 1800 a 2000 mm anuais, com temperaturas médias também altas, variando entre 24 °C e 26 °C.
• Sertão: o sertão fica localizado, geralmente, no interior do Nordeste, possui clima semi-árido, em estados como Ceará e Rio Grande do Norte chega a alcançar o litoral, descendo mais ao sul, o sertão alcança o norte de Minas Gerais, no Sudeste. As chuvas são irregulares e escassas, existem constantes períodos de estiagem, a vegetação típica é a caatinga.
• Agreste Nordestino: o agreste é uma zona de transição entre a Zona da Mata e o Sertão, localizado no alto do planalto da Borborema, é um obstáculo natural para a chegada das chuvas ao sertão, se estendendo do sul da Bahia até o Rio Grande do Norte. O principal acidente geográfico da região é o planalto da Borborema. Do lado leste do planalto estão as terras mais úmidas (Zona da Mata); do outro lado, para o interior, o clima vai ficando cada vez mais seco (sertão).
• Zona da Mata: localizada no leste, entre o planalto da Borborema e a costa, fica a Zona da Mata, que se estende do Rio Grande do Norte ao sul da Bahia, as chuvas são abundantes. A zona recebeu este nome por ter sido coberta pela Mata Atlântica. Os cultivos de cana-de-açúcar e cacau substituiram as áreas de florestas. O povoamento desta região é muito antigo.
Demografia
Segundo dados do IBGE, a região possui mais de 49 milhões de habitantes, quase 30% da população brasileira, sendo a segunda região mais populosa do país, atrás apenas da região Sudeste. As maiores cidades são Salvador, Recife e Fortaleza. É também a terceira região quanto à densidade demográfica, contando com 32 habitantes por quilômetro quadrado.
As maiores cidades nordestinas, em termos populacionais, são: Salvador, Fortaleza, Recife, Teresina, São Luís, Maceió, Natal, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes, Feira de Santana, Aracaju, Olinda, Campina Grande, Caucaia, Paulista, Vitória da Conquista, Caruaru e Petrolina. Todos esses municípios possuem mais de 250 mil habitantes, segundo as listas de municípios de estados do Nordeste por população.


Salvador é a cidade com o maior número de afro-descendentes do Brasil.
Grupos étnicos
Consulte também: Povos indígenas no Nordeste do Brasil
Para a formação do povo nordestino participaram três etnias: o índio, o português e o africano.
Cor/Raça (2006)[4]

Parda
59,5%
Branca
31,2%
Preta
7,8%
Indígena e amarela
0,5%
A miscigenação étnica e cultural desses três elementos foi o pilar para a composição da população do Nordeste, porém essa mistura de raças não aconteceu de forma uniforme. Em algumas regiões, como no Ceará, na Paraíba e no Rio Grande do Norte, predominaram os caboclos, já em outras, como a Bahia, Piauí, Pernambuco Oriental e o Maranhão, os mulatos predominam. Os cafuzos também são muito comuns no Maranhão.
Em torno de um quarto dos nordestinos tem ancestralidade predominantemente européia, sobretudo portuguesa[5]. Pesquisas genéticas recentes feitas por um conceituado laboratório genético brasileiro descobriu que 19% desses nordestinos brancos têm alguma ancestralidade holandesa.[6]. Entre nordestinos de outras etnias, a influência genética holandesa não foi avaliada, mas é indiscutivelmente presente.[carece de fontes?]
Distribuição populacional
Assim como acontece em todo o território brasileiro, a população nordestina é mal distribuída, cerca de 60,6% dela fica concentrada na faixa litorânea (zona da mata) e nas principais capitais.
Já no sertão nordestino e interior, os níveis de densidade populacional são mais baixos, por causa do clima semi-árido e da vegetação de caatinga. Ainda assim, a densidade demográfica no semi-árido nordestino é uma das mais altas do mundo para esse tipo de área climática[7]. Em parte, entretanto, pode-se atribuir a relativa superpopulação da região à má infra-estrutura e pouco desenvolvimento econômico e tecnológico, uma vez que se verificam áreas semi-áridas de grande desenvolvimento que suportam densidades ainda maiores (vide Israel e certos Estados norte-americanos como o Texas e parte da Califórnia).
De acordo com os dados do IBGE (2000), a concentração urbana do Nordeste é da ordem de 69,10%. A urbanização do Nordeste foi mais lenta em relação ao resto do País, mas se acelerou muito nas últimas décadas. No período 1991-1996, a participação da população rural no total da população teve queda de 45,8% [8].
Economia
A renda per capita nordestina evoluiu de US$ 397 em 1960 (41,9% da nacional) para US$ 2.689,96 em 1998 (56% da nacional). Ainda assim, é a região brasileira com a mais baixa renda per capita e maior nível de pobreza. 50,12% da população possui uma renda familiar de meio salário mínimo e de acordo com o levantamento da UNICEF divulgado em 1999 as 150 cidades brasileiras com a maior taxa de desnutrição se encontram no Nordeste.
A capacidade energética instalada é de 10.142 MW.
Em 2003 seu PIB era de R$214 bilhões ou 13,8% do PIB brasileiro, superando o de países como Chile, Cingapura, Venezuela, Colômbia e Peru. Apesar disso, há grandes desigualdades sócio-econômicas na região.
Agricultura


Cultivo de cacau em Ilhéus, Bahia.
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola da região, produzido principalmente por Alagoas, seguido por Pernambuco e Paraíba, também é importante destacar os plantios de algodão (Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte), tabaco (Bahia) e caju (Piauí, Paraíba e Ceará), uvas finas, manga, melão, acerola, e outros frutos para consumo interno e exportação. Também destacamos a produção de feijão em Irecê e de soja em Barreiras, Bahia. Nos vales do rio São Francisco (Bahia e Pernambuco) e do Rio Açu (Rio Grande do Norte) existe o cultivo irrigado de frutas para exportação. No sertão predomina a agricultura de subsistência, prejudicada às vezes pelas constantes estiagens.
Pecuária
Na região se cria principalmente gado, os maiores rebanhos bovinos estão na Bahia,Piaui, Pernambuco e Ceará, no sertão os produtores têm sempre prejuízos devido as constantes secas. Também existem criações de caprinos, que são mais resistentes, suínos, ovinos e aves.
As feiras de gado são comuns nas cidades do agreste nordestino, foram estas feiras que deram origem a cidades como Campina Grande, Feira de Santana,Caruaru etc.
Indústria


Distrito Industrial de Ilhéus, Bahia.
É mais forte e diversificada em regiões metropolitanas como a do Recife, a de Salvador e a de Fortaleza. Excetuando as capitais, tem-se a região de Campina Grande no estado da Paraíba.
Destaca-se a produção de aços especiais, produtos eletrônicos, equipamentos para irrigação, barcos, chips, softwares, baterias e produtos petroquímicos, além de marcas de etiquetas famosas, calçados de couro e de lona, tecidos de todos os tipos e sal marinho e indústria automobilística. O pólo gesseiro de Araripina, em Pernambuco, é o mais importante do país, responsável por 95% do gesso consumido no Brasil.[9].
Indústria petrolífera
Por ter sido palco da descoberta da primeira jazida de petróleo (em Lobato, Salvador), a região nordeste tem uma produção histórica de petróleo. O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental de vários estados da região e processado na Refinaria Landulfo Alves, em São Francisco do Conde, e no Pólo Petroquímico de Camaçari, ambos no estado da Bahia. Recentemente foi lançada a pedra fundamental da Refinaria Abreu e Lima em Pernambuco.
Os principais produtores nordestino de Petróleo são o Rio Grande do Norte (que em 1997 era o 2º maior produtor petrolífero do país), a Bahia e Sergipe, as principais bacias estão no mar.
Recentemente foi descoberto petróleo em Sousa, no sertão paraibano.
Destaque também para o gás natural que é abundante na região, somente a bacia Alagoas/Sergipe vai durar por cerca de 120 anos[carece de fontes?].


Instituto Internacional de Neurociências de Natal - Rio Grande do Norte.
Ciência e tecnologia
Atualmente o Nordeste se constitui em um pólo importante neste campo. Em 2006 foi inaugurado o Instituto Internacional de Neurociências de Natal, com sede na capital potiguar. Tal iniciativa, idealizada pelo Neurocientista Miguel Nicolelis (considerado um dos 20 mais importantes neurocientistas em atividade no mundo), visa descentralizar a pesquisa nacional, atualmente restrita às regiões Sudeste e Sul. No decorrer de 2007 será inaugurado o chamado "Campus do Cérebro" em Macaíba, que contará com um interessante projeto de inclusão social além da parte científica.
Turismo


Porto de Galinhas - Pernambuco.


Praia de Genipabu - Natal - Rio Grande do Norte.
Ver artigo principal: Turismo na região Nordeste do Brasil
O imenso litoral com belas praias, muitas intocadas, que são somente comparadas às do Caribe, colocam o Nordeste entre as grandes rotas de turismo no mundo, milhões de turistas desembarcam nos modernos aeroportos nordestinos. Há alguns anos os estados vêm investindo intensamente na melhora da infra-estrutura, criação de novos pólos turísticos, e alguns no desenvolvimento do ecoturismo. O ecoturismo ainda é pouco "explorado" no Nordeste, mas tem grande potencialidade, dentre os roteiros estão as trilhas da Mata Atlântica e a serra da Capivara no Piauí, este que é um dos principais parques arqueológicos do país.
A cultura da região é, também, um grande atrativo para o turista, todos os estados tem folguedos e tradições diferentes. Olinda, em Pernambuco, São Luís, no Maranhão e o Pelourinho, em Salvador, são os grandes atrativos histórico-culturais da região, sendo considerados Patrimônio Cultural da Humanidade pela UNESCO.
O arquipélago de Fernando de Noronha, com suas ilhas e praias de águas límpidas e cristalinas, também está ganhando destaque nacional e mundial, pelas ilhas é possível avistar os golfinhos saltadores que são uma atração à parte. Outro lugar de destaque são os Lençóis Maranhenses, um complexo de dunas, rios, lagoas e manguezais. No Piauí encontram-se os parques nacionais Sete Cidades, serra das Confusões e da serra da Capivara com formação rochosa e belas pinturas rupestres. Além de seu litoral possuir o magnifico Delta do Parnaíba.
O turismo religioso vem crescendo cada vez mais na região, destacando-se os municípios de Juazeiro do Norte, Bom Jesus da Lapa e Canindé.


Aeroporto Internacional do Recife, o segundo maior do Nordeste.
Transportes
A malha viária da região tem 394 700 km de rodovias que, em geral, estão precárias, com algumas exceções. As principais vias de escoamento e transporte rodoviário são a BR-116 e a BR-101. Apesar de seu sistema ferroviário ser precário, suas cidades mais importantes dispõem de adequada estrutura aeroportuária, sendo os aeroportos de Recife, Salvador e Fortaleza os principais destaques, recebem milhões de turistas anualmente e mantêm vôos regulares, com as principais cidades da Europa. Atualmente, apenas o Recife dispõe de um sistema de metrô, este que é considerado o mais limpo do mundo, os metrôs de Fortaleza e de Salvador já estão em construção e devem entrar em operação nos próximos anos.
Produto Interno Bruto
Segundo o IBGE, o Produto Interno Bruto da região Nordeste chegou à atingir 280.504.256 de reais em 2005. Pelas contas da Sudene, o PIB real do Nordeste cresceu entre 1970 e 1997 a uma taxa anual de 5,3%, enquanto a taxa média do Brasil ficou em 4,5%.
A região é vista por muitos economistas como uma das mais promissoras do mundo ocidental, pois tem cerca de 30% da população brasileira e grande parte de seus habitantes ainda nem entraram no mercado consumidor. Segundo o economista José Otamar de Carvalho a renda per capita regional equivale a 60% da renda do Sudeste (40% em 1960), mas o percentual de renda apropriado pelos 10% mais ricos chega a cerca de 50%.
[editar] Desenvolvimento humano
Entre os anos 1960 e 1997 houve redução da mortalidade infantil (de 166 para 58,3 por mil), aumento da esperança de vida (de 41 para 64,8 anos), incremento da população alfabetizada (de 34% para 70,6%), abastecimento urbano de água (164 cidades para 1.651 cidades). A renda per capita da população da região Nordeste disparou, comparada com o ano de 1990, devido ao aumento da mão-de-obra qualificada.
Cultura


O frevo, dança típica de Pernambuco, em sua forma mais autêntica.
Tendo sido a primeira região efetivamente colonizada por portugueses, ainda no século XVI, que aí encontraram as populações nativas e foram acompanhados por africanos trazidos como escravos, a cultura nordestina é bastante particular e típica, apesar de extremamente variada. Sua base é luso-brasileira, com grandes influências africanas, em especial na costa de Pernambuco à Bahia e no Maranhão, e ameríndias, em especial no sertão semi-árido.
A riqueza cultural dessa região se manifesta para além de suas manifestações folclórias e populares. A literatura nordestina tem dado enormes contribuições para o cenário literário brasileiro, destacando-se nomes como Jorge Amado, José de Alencar, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Graciliano Ramos e Manuel Bandeira, dentre muitos outros. No Ceará, o movimento da Padaria Espiritual, no fim do século XIX, antecipou algumas das renovações trazidas com o modernismo, no anos 20 do século seguinte.
Na música erudita, destacaram-se como compositores Alberto Nepomuceno e Paurillo Barroso, assim como o cearense Liduíno Pitombeira na atualidade, e Eleazar de Carvalho como maestro. Ritmos e melodias nordestinas também inspiraram compositores como Heitor Villa-Lobos (cuja famosa Bachiana Brasileia Nº 5, por exemplo, em sua segunda parte - Dança do Martelo - alude ao sertão do Cariri).


O maracatu, parte da cultura e folclore nordestino, reflete a miscigenação étnico-cultural entre africanos, indígenas e portugueses no Nordeste.
Na música popular, destacam-se ritmos tais como coco, xaxado, martelo agalopado, samba de roda, baião, xote, forró, Axé e frevo, dentre outros ritmos. O movimento armorial do Recife, inspirado por Ariano Suassuna, fez um trabalho erudito de valorização desta riquíssima herança rítmica popular nordestina (um de seus expoentes mais conhecidos é o cantor Antônio Nóbrega).
Na dança, destacam-se o maracatu, praticado em diversas partes do Nordeste, o frevo (característico de Pernambuco) o bumba-meu-boi, o xaxado, diversas variantes do forró, o tambor-de-crioula (característico do Maranhão), etc. As músicas folclóricas quase sempre são acompanhadas de danças.
O artesanato é também uma parte relevante da produção cultural do Nordeste, sendo inclusive o ganha-pão de milhares de pessoas por toda a região. Devido à enorme variedade regional de tradições de artesanato, é difícil caracterizá-los todos, mas destacam-se as redes tecidas e, às vezes, bordadas com muitos detalhes - e que, além de artesanato, são um artigo útil e comum na vida da maior parte dos nordestinos -; os produtos feitos em argila, madeira (por exemplo, da carnaúba, árvore típica do sertão) e couro, com traços bastante particulares; além das rendas, que ganharam grande destaque no artesanato cearense. Outro destaque são as garrafas com imagens feitas manualmente em areia colorida, um artigo produzido largamente para venda para turistas.
A culinária nordestina é muito variada, refletindo, quase sempre, as condições econômicas e produtivas das diversas paisagens geoeconômicas dessa área. Frutos do mar e peixes são utilizados bastante na culinária do litoral, enquanto, no sertão, predominam receitas que utilizam a carne e derivados do gado bovino, caprino e ovino. Ainda assim, há várias diferenças regionais, tanto na variedade de pratos quanto em sua forma de preparo (por exemplo, é sabido que, no Ceará, predomina o mugunzá - também chamado macunzá ou mucunzá - salgado, enquanto, em Pernambuco, predomina o doce). Assim, algumas comidas típicas da região são: o baião-de-dois, a carne-de-sol, o queijo de coalho, o vatapá, o acarajé, a panelada e a buchada, a canjica, o feijão e arroz de coco, o feijão verde, cozido e o sururu, assim como vários doces feitos de mamão, abóbara, laranja, etc. Algumas frutas regionais - não necessariamente nativas da região - são o a ciriguela, o cajá, o buriti, a cajarana, o embu, a macaúba e a pitomba, além de outras também comuns em outras regiões.


Grupo de quadrilha de São João, a mais tradicional festa da cultura nordestina (Quadrilha da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba))
. Festividades
E nas festividades, há destaques para as festas do carnaval de Salvador, o carnaval do Recife e o carnaval de Olinda, além de outras no interior dos estados. As micaretas, que são os carnavais fora de época, destacam-se o "Carnatal" em Natal, o "Fortal" em Fortaleza, o "Pré-Caju" em Aracaju, e a "Micarande" em Campina Grande. Há também o "bumba-meu-boi" em São Luís. Quando vai se aproximando o São João a "disputa" é para saber qual é a "Capital do Forró", as cidades de Caruaru, em Pernambuco, e a de Campina Grande na Paraíba disputam pelo título. Destacam-se também pelo seu São João as cidades de Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte. Há também festivais de rock como o "Piauí Pop" em Teresina; e o Mada em Natal.
Há uma vasta e arraigada literatura popular de cordel que remonta ao período colonial (a literatura de cordel veio com os portugueses e tem origem na Idade média européia) e numerosas manifestações artísticas de cunho popular que se manifestam oralmente, tais como os cantadores de repentes e de embolada.
Personalidades
No Nordeste brasileiro nasceram várias importantes personalidades de sucesso e reconhecimento tanto nacional quanto mundial.
Literatura
Na literatura nordestina destacaram-se escritores como:
• Adolfo Caminha
• Aluísio de Azevedo
• Anísio Teixeira
• Antônio Francisco da Costa e Silva
• Ariano Suassuna
• Augusto dos Anjos
• Austregésilo de Ataíde
• Castro Alves
• Clarice Lispector
• Dias Gomes
• Domingos Olímpio
• Edison Carneiro
• Ferreira Gullar
• Frei Vicente do Salvador
• Gilberto Freyre
• Gonçalves Dias
• Graciliano Ramos
• Gregório de Matos
• Gustavo Barroso
• João Cabral de Mello Neto
• João Ubaldo Ribeiro
• Jorge Amado
• Jorge de Lima
• José de Alencar
• José Américo de Almeida
• José Lins do Rego
• Josué de Castro
• Luís Gama
• Luiz Vianna Filho
• Manuel Bandeira
• Nelson Rodrigues
• Nina Rodrigues
• Padre Antônio Vieira
• Patativa do Assaré
• Paulo Freire
• Pedro Calmon
• Rachel de Queiroz
• Ruy Barbosa
• Tobias Barreto
• Torquato Neto
• Zila Mamede

Filosofia
Na filosofia podemos citar:
• Farias Brito
• Clóvis Beviláqua
• Gilberto Freyre
• Ismael Nery
• Tobias Barreto
Música
Na música, alguns artistas destacados são:
• Abdon Felinto Milanês
• Alberto Nepomuceno
• Alceu Valença
• Alcione
• Antônio Nóbrega
• Belchior
• Betão
• Caetano Veloso
• Camisa de Vênus
• Capiba
• Carlinhos Brown
• Carlos Alexandre
• Chico César
• Chico Science
• Daniela Mercury
• Djavan
• Dominguinhos
• Dorival Caymmi
• Ednardo
• Elba Ramalho
• Eleazar de Carvalho
• Elomar Figueira
• Frank Aguiar
• Fagner
• Gal Costa
• Geraldo Azevedo
• Geraldo Vandré
• Gilberto Gil
• Humberto Teixeira
• Ivete Sangalo
• Jackson do Pandeiro
• João Gilberto
• Lenine
• Luiz Gonzaga
• Luiz Caldas
• Maria Bethânia
• Marina Elali
• Marlos Nobre
• Moraes Moreira
• Nana Caymmi
• Naná Vasconcelos
• Pitty
• Raul Seixas
• Reginaldo Rossi
• Riachão
• Simone
• Tom Zé
• Xangai
• Waldick Soriano
• Zé Ramalho
• Zeca Baleiro

Cinema e televisão
No cinema, o Nordeste é representado, entre outros, pelos seguintes cineastas e atores:
• Aguinaldo Silva
• Arlete Salles
• Cacá Diegues
• Chacrinha
• Chico Anísio
• Cláudio Assis
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Problemas sociais


Favela no Bonfim, Salvador, capital da Bahia.
O Nordeste é a região mais pobre do Brasil, com os piores indicadores socioeconômicos do país, tais como o IDH. Os baixos indicadores são mais graves nas áreas rurais e no sertão nordestino, que sofre longos períodos sem chuva. 70% dos 1000 municípios de menor índice de desenvolvimento humano do País estão em áreas semi-áridas ou sub-úmidas, mas não se pode afirmar uma relação direta entre a pobreza e o clima semi-árido, dado que várias cidades bastante áridas possuem IDH maior que o de outras mais úmidas e, comparando-se entre Estados, o Ceará, inteiramente incluso no sertão nordestino, possui apenas 30% dos municípios nessa lista, enquanto Alagoas, com 53% dos municípios sujeitos à desertificação, têm 75% dos municípios entre os 1000 piores IDH [10].
Durante o Brasil Colônia - até meados do século XVII -, quando a produção de açúcar se destacava na pauta de exportações coloniais, a região possuía a área mais próspera do Brasil - a capitania de Pernambuco (juntamente com a capitania de São Vicente, foram as únicas capitanias de sucesso logo no início da exploração). Desde o fim da rentabilidade da exploração do açúcar na Zona da Mata (faixa outrora ocupada por mata atlântica, no litoral oeste nordestino), a região entrou em decadência econômica. Em meados do século XX passou a se recuperar num ritmo mais rápido que o Brasil em indicadores como IDH e PIB per capita. Entre 1991 e 2005, o IDH regional avançou 16,3%, o maior crescimento do Brasil (em comparação, o Centro-Oeste e Sudeste cresceram 10,9% e o Sul, 8,5%) [11]. Ademais, a Região Nordeste foi a que mais reduziu a mortalidade infantil desde 1991, passando de 70,9 por mil nascidos vivos para 31,5 por mil em 2005, e deverá ser a primeira região brasileira a atingir, em 2010, a meta para a mortalidade infantil estabelecida pelos Objetivos do Milênio [12]. Apesar da progressiva melhoria, ainda mantém de longe o maior nível de pobreza e o menor nível de renda do país.
A região ainda sofre com o trabalho infantil, principalmente no interior, e com a prostituição infantil nos núcleos urbanos. Outros graves problemas são, assim como no resto do Brasil, o aumento da criminalidade, o inchaço das periferias das maiores cidades, a corrupção e o baixo desenvolvimento econômico do interior. Grande parte do Nordeste também enfrenta graves problemas com a desigualdade, tanto social quanto racial (Alagoas possui a maior diferença de IDH entre brancos e negros [13]).
Referências
1. ↑ Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente – A experiência brasileira recente. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (18 de setembro de 2008). Página visitada em 17 de setembro de 2008.
2. ↑ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 2006.
3. ↑ http://www.comciencia.br/reportagens/amazonia/amaz8.htm
4. ↑ PNAD (em Portuguese) (2006).
5. ↑ Pena, Sérgio D. J. et ali (2000). Retrato Molecular do Brasil. Revista Ciência Hoje, nº 156, abril de 2000[1]. Salvo em 21 de dezembro de 2006
6. ↑ Revista Ciência Hoje
7. ↑ http://www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/Geousp/Geousp11/Geousp11_Sales.HTM
8. ↑ http://www.fundaj.gov.br/geral/observanordeste/textos_especiais_catialubambo.pdf
9. ↑ Jornal do Comércio
10. ↑ http://www.pnud.org.br/meio_ambiente/reportagens/index.php?id01=1964&lay=mam
11. ↑ http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=573217
12. ↑ http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/dados_mortalidade_infantil_2008.pdf
13. ↑ http://www.pnud.org.br/raca/reportagens/index.php?id01=3043&lay=rac
Referências bibliográficas
• Wikipedia. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico em inglês. Disponível em: . Acesso em: 15 Dez 2006
• Wikipédia. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico em português. Disponível em: . Acesso em: 24 Abr 2006

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